segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

06.02.2012 – Vamos lavar roupa suja?

Literalmente!

Eu morava com meus pais até 15 dias antes da Luna nascer (já dá pra perceber a maratona que foi nossas vidas durante a gravidez). E eu sempre ajudei minha mãe com pequenas tarefas na casa, mas isso acontecia mais aos finais de semana, já que uma moça fazia o trabalho pesado ás segundas, quartas e sextas-feiras.  E lavar roupa era uma coisa que eu realmente não precisava fazer nunca.

Na minha própria casa isso mudou, óbvio. E desde que me mudei faço reverências semanais para a máquina de lavar roupa; só não ajoelho e abraço o eletroeletrônico, porque ficaria estranho se os vizinhos vissem a cena.

Então somos três: eu, Luna e Silvio. Até poucos meses atrás as roupas eram lavadas assim: joga na máquina, sabão, amaciante, liga e espera. Óbvio que as pequeninas peças da (ex-)nenezinha tinham um cuidado um pouquinho maior: lavadas separadamente, com sabão especial; babadores, rastros de cocos que vazavam da fralda e leites babados nos bodys e afins eram esfregados antes. E todos viviam felizes para sempre.

Acontece que Luna começou a engatinhar por volta dos nove meses. Desde então sou presenteada, quase diariamente, – vindas na sacola de roupas sujas da escolinha - com calças “pintadas de sujo” no joelho. Ainda bem que tem feito um tempo ótimo nos “últimos meses”. Na prática isso significa que Luna usa mais vestidinhos e shortinhos, o que significa menos calças sujas e menos desespero da mamãe.

Mas de vez em quando eu pego umas que parecem que a mancha escura faz parte do tecido, que foi feito assim. E aí recorro para a fórmula mágica de lavar roupa da minha sogra – especialista competentíssima no assunto: sabão em pedra, esfrega, enxágua, mais sabão, deixa de molho, enxágua e plim!

Na maioria das vezes a sujeira resolve desapegar da roupa e vai embora pelo ralo. Mas e quando aquela praga não desgruda da roupa e não sai nem com reza braba?! Repito o procedimento, esfrego até meus dedos pedirem arrego, esfrego delicadamente com uma escovinha. Outro dia fui radical, deixei a roupinha insistente de molho no Vanish (propagandas a parte e não que eu ache certo lavar roupa de bebê com isso) e aí sim deu certo.
Mas tudo isso rola quando sou eu que lavo as roupas, claro! Porque é só a avó paterna da Luna se posicionar na frente do tanque que tudo fica limpo como num passe de mágica. Sogrinha amada! O que faríamos sem você? Essa mulher sabe tirar machas de qualquer coisa em qualquer tecido. Nunca vi!

E to bem sentindo que isso só vai piorar. Por enquanto as áreas afetadas são “apenas” joelhos e bunda, mas e quando ela começar a brincar no parquinho de terra, brincar de esconde-esconde e se enfiar em todo tipo de lugar sujo, brincar de boneca e casinha sentada na área comum do condomínio? Ai de mim! Ai de mim!