segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Bonecas...


Não tem jeito, a realidade é essa: assim que uma mãe fica sabendo que uma menina cresce dentro de sua barriga ela precisa aceitar o fato de que nos próximos anos terá em seu campo de visão bonecas de todos os tipos, tamanhos, cores, roupas, perfis, etc., etc., etc.

Eu e Silvio sabemos que existem tantos outros brinquedos e brincadeiras legais que nunca pensamos em comprar uma mini Luna. E sabem o que mais? Luna já ganhou dez bonecas desde que nasceu. DEZ. Com um pouco mais de um ano e meio, a pequena já tem bonecas de pano, que trocam a fralda, que cantam, que tomam mamadeira, choram ou falam ao apertar sua barriga; todas elas foram presentes de amigos ou de alguém da família, recebidas em alguma data comemorativa.

É fundamental incentivarmos que uma menina crie uma relação saudável com suas bonecas, mas acredito que este é um assunto que precisa ser pensado um pouco mais a fundo, principalmente pelos pais.

O nosso sentimento ao olhar para um bebê é de imediatamente acariciá-lo. Para a criança esse sentimento não é natural, inicialmente ela não enxerga aquele objeto inanimado merecedor de carinho (mesmo que para nós pareça ser um instinto materno), pois não possuí a referência dos adultos. Luna aprendeu a “ninar” sua primeira boneca com 10 meses de idade, e os movimentos imitavam os gestos que a avó paterna fazia quando a colocava pra dormir: a virava de ladinho e a balançava pelas costas ou pelo bumbum, acariciando sua cabeça e cantarolando baixinho. Aquela interação dela com a avó lhe causava uma sensação boa, aí então ela considerava que aquele “bebê”, parecido com ela, também poderia receber tal tratamento, depositando nele afeto e emoção, pela posição que ele passou a ocupar em suas interações.

A boneca, antes de mais nada, é uma representação do desejo do adulto; por ser pensada e “fabricada” por adultos, reflete a forma que eles desejam que a criança interaja com o brinquedo. Com o intuito de aumentar as vendas, as marcas desenvolvem bonecas cada vez mais prontas, “perfeitas” e cheias de efeitos. Dessa forma impedimos as meninas de exercitarem de forma plena o imaginário e prejudicamos seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional. O movimento da fantasia é tão importante quanto o movimento de seu corpo. Sobre os materiais das bonequinhas, a maioria é feita de plásticos ou borrachas sintéticos; por não existiram na natureza, eles são frios.  Precisamos possibilitar que a criança sinta diferentes tipos de materiais naturais (lã, feltro, algodão, etc.), materiais estes que despertam calor e segurança. Quanto mais simples for sua boneca, mais a criança se tornará ativa em sua fantasia. Em casa deixamos as bonecas de tecido na cama, pois é com elas que Luna dorme abraçada de vez em quando. As outras mais expostas a se sujarem, já que são mais resistentes e fáceis de lavar.
 

Nas palavras do filósofo e cientista austríaco Rudolf Steiner, “a boneca na mão de uma criança é para ela um espelho de seu ser e de seu processo evolutivo”; por isso cada tipo de boneca é ideal para uma faixa etária: para as nossas bebês, é indicado bonecas que se parecem com bebês, pois representam os primeiros cuidados da mãe (e mesmo do pai), da avó, etc.; de preferência as de pano, por transmitirem afetividade. Já as bonecas com aspecto de “mais velhas” devem fazer parte das brincadeiras de crianças maiores, pois representam a vida social adulta, trazendo segurança e desenvolvendo sua autonomia. Confesso que muitos modelos das tais bonecas-moças me assustam: salto-alto, maquiagem e roupas justas. Tive Barbies com esse perfil e isso não me fez ver nelas o modelo ideal de mulher adulta, mas os tempos eram outros e as influências externas também.  

Como Luna ganhou as bonecas que tem e como todas essas questões sobre o ato de brincar não fazem parte de conversas diárias da maioria das pessoas, não tenho como julgar suas escolhas no momento da compra. Antes de começar a refletir sobre o assunto, há poucos dias atrás (no meu caso as reflexões acontecem de acordo com a evolução e o crescimento da Luna, conforme vão fazendo sentido), eu mesma poderia ter comprado um exemplar semelhante aos que ela tem para dar de presente.

Sei que todas as bonecas que Luna ganhou foram datas com muito carinho. Minha filha adora seus “nenéns” e não é minha intenção impedir que ela brinque com as bonecas que já tem. Então o que fazer com tantas criaturinhas? Deixá-las guardadas no armário e ir dando aos poucos? Teria sido uma boa opção se eu não tivesse certeza de que, com o tempo e com a chegada de novas datas comemorativas, mais delas virão; isso foge - em parte - do controle dos pais. Abrir todas e deixá-las num único lugar só se eu não quisesse mais sentar no meu sofá pra assistir televisão e preferisse realocar uma cadeira da cozinha, por exemplo.

Então o fluxo dos acontecimentos foi possibilitando que os “nenéns de brinquedo” fossem se espalhando pelos espaços onde Luna circula. Sem querer, fomos deixando umas na cama (as de pano), na sala, no banheiro (a de dar banho), no carro, na casa da avó materna, no carro da avó materna e na casa da avó paterna. Dessa forma, conseguiremos manter as “amigas” de Luna sempre próximas, a acompanhando em todos os seus momentos, de brincadeiras, de alegrias e de tristezas; ao dormir, ao acordar, tomando banho, café da manhã ou compartilhando no carro como foi seu dia na escola.  

Meme: um pouco sobre mim


As regras pra participar são as seguintes:

·                     Escrever 11 coisas aleatórias sobre você.
·                     Responder as 11 perguntas que a pessoa lhe mandou e criar 11 novas perguntas para as pessoas para quem irá mandar.
·                     Escolher 11 pessoas para repassar esse meme e colocar os links de seus respectivos blogs.
·                     Avisar os blogs escolhidos.
·                     Não retorne esse meme para quem te enviou.
·                     Postar as regras.
 
11 coisas aleatórias sobre mim:

1.           Amo dançar Rockabilly
2.           Convivi com meus quatro avós até os 18 anos de idade!
3.           Não consigo escrever um post para o blog de uma vez só, a cada parte preciso parar, ver notícias, responder emails e depois voltar pro texto.
4.           Aprendi “mesmo” a cozinhar depois que saí da casa da minha mãe, com uma ajudinha do marido.
5.           Prefiro acordar uma hora mais cedo a fazer tudo correndo de manhã.
6.           Sou megalometódica e tenho lista de Excel pra quase tudo na minha vida
7.           Sou a secretária lá em casa, anoto todos os compromissos na agenda, meus e da família.
8.           Morro de vontade de voltar a fazer Muay-thai, mas e tempo?!
9.           Sempre fui neurótica com corpo, mas depois da gravidez meu metabolismo deu uma pirada e nunca fui tão magra quando agora.
10.        Minhas “cores” preferidas são vermelho, preto e branco.
11.        Sou produtora audiovisual ainda em tentando me encaixar no mundo, mas sou louca pra unir comunicação (imagem e som) com projetos que façam diferença na vida das pessoas.

11 perguntas enviadas para eu responder:

1.            Por que resolveu criar o blog?
Quando engravidei, uma amiga estava de 3 meses e me mostrou um livro onde registrada tudo. Achei lindo e quis deixar também registrada toda essa nova fase. Quase como um diário de adulta...

2.            Qual tua principal atividade na vida offline?
Cuidar da casa, da filha e ficar com a família. É o que mais tem “consumido” meu tempo.

3.            Qual a tua maior esquisitice?
Eu odeio gordura e nervo de carne. Sempre fico que nem louca caçando no prato cada pedacinho que vejo. Meu marido fica louco!

4.            Se tivesse que dar uma dica a uma amiga grávida, qual seria?
Cuide-se muito bem; do corpo, da mente e do espírito. Acredito que todos esses cuidados influenciam diretamente na saúde do bebê.

5.            Se tivesse que dar uma dica a uma amiga que acabou de ter neném, qual seria?
Faça vídeos (sou produtora audiovisual, não aguento!) cada momento do seu pequeno, é uma delícia “reviver” tudo depois. Luna adora ficar se vendo nos vídeos. Mas só vale a pena se o processo de registrar não te impedir de viver o momento.

6.            Me indique um bom livro.
Quem ama, educa. – Içami Tiba, sobre assuntos maternos.
A menina que roubava livros - Markus Zusak, para se emocionar.

7.            Algo que tenha orgulho de ter feito?
Minha filha e o blog.

8.            Qual o melhor dia da semana pra ti?
Sem dúvidas, sexta-feira. =o)

9.            Qual tua formação?
Rádio e TV

10.         Como se vê daqui a 10 anos?
Puts! É triste, mas não sei. Quero estar com mais um filho e uma pós, pelo menos.

11.         Quantos filhos pretende ter?
Pretendo ter mais um, não julgo quem é, mas não pretendo deixar Luna como filha única. Acho fundamental a relação bem construída entre irmãos.

11 perguntas para os meus escolhidos responderem:

1.    Qual seu texto do blog que mais gosta?
2.    Qual o programa em família favorito (não de TV)?
3.    Qual o programa de TV favorito da família?
4.    Qual sua atividade profissional OU O que faz para pagar as contas do mês?
5.    Tem alguma atividade “extra profissional” OU faz alguma coisa que ama, que não tem a ver com seu trabalho diário, mas que também dá uma graninha?
6.    Qual a maior dificuldade que já passou com seu filho?
7.    Como faz com as festas de natal?(Em casa temos que dar uma passadinha nas duas famílias!)
8.    Quais os planos para as férias de final de ano?
9.    O que o(s) pequeno(s) gosta(m) mais de comer o que gosta menos?
10. O(s) filho(s) é(são) mais manhoso(s) com a mãe, ou isso só acontece lá em casa?
11. Qual texto deste blog você gostou “mais”? E por quê?

 11 blogs escolhidos:

1.    Pais Moderno
2.    Mundo Ovo
4.    Mulher e mãe
6.    Balzaca Materna
11. Diiirce