quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Esqueceram de mim - De carona no cinema

Veja dicas de outros filmes que tenham participações relevantes de bebês e crianças ali no cantinho esquerdo do blog.Saiba mais sobre o projeto, aqui.
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Que criança (da minha época, pelo menos) não adorava este filme? Um garoto realizando nossos desejos secretos de ficar sozinho em casa, fazer o que quiser e ainda aprontar com os adultos (bandidos, neste caso)?!
A continuação (Esquecerem de mim 2 – Perdido em Nova York) também é bem divertida; mas paramos por aí, já que o terceiro não tem Macaulay Culkin no papel principal, o que, pra mim, faz o filme perder a graça.
 
Nome original: Home Alone
Diretor: Chris Columbus
Roteirista: John Hughes
Gêneros: Aventura / Comédia
Budget: $15.000.000
Duração: 103 min
País: USA
Data de lançamento: 21/12/90

Sinopse

Em Chicago, uma família inteira planeja passar o Natal em Paris. Porém, em meio às confusões de viagem um dos filhos (Macaulay Culkin), com apenas 8 anos, é esquecido em casa. Assim, o garoto se vê obrigado a se virar sozinho e a defender a casa de dois ladrões.

Elenco

Macaulay Culkin ... Kevin McCallister
Joe Pesci ... Harry
Daniel Stern ... Marv
John Heard ... Peter McCallister
Roberts Blossom ... Marley
Catherine O'Hara ... Kate McCallister
Angela Goethals ... Linnie
Devin Ratray ... Buzz
Gerry Bamman ... Uncle Frank
Hillary Wolf ... Megan
John Candy ... Gus Polinski

Curiosidades

The concept for this movie originated during the filming of a scene in Quem Vê Cara Não Vê Coração in which Macaulay Culkin plays a character who interrogates a would-be-babysitter through a letterbox.

Joe Pesci's character, Harry Lime, is named after Orson Welles's character from the film O Terceiro Homem.

Entered into The Guinness Book of World Records as the "Highest Box Office Gross - Comedy", accumulating $533,000,000 internationally.

The posters and DVD cases for the movie had Culkin with his hands on his face and screaming, based on the famous painting "The Scream" by Edvard Munch.

Joe Pesci kept forgetting that he was filming a "family" movie during his characters on-screen outbursts so director Chris Columbus advised him to say "fridge" instead of the "F-word".

Although the part was written especially for Macaulay Culkin by John Hughes, several hundred other boys were auditioned by director Chris Columbus just because he wanted to confirm that Culkin was right for the part.

The wax-and-plastic artificial snow used in this film was given to the Lyric Opera of Chicago when shooting finished. It has since been used in numerous opera productions.

Robert De Niro turned down the role of Harry.

In the scene where Harry attempts to bite off Kevin's finger, Joe Pesci actually bit Macaulay Culkin, leaving a scar on his finger.

Daniel Stern agreed to have the tarantula put on his face for exactly one take. He had to mime screaming because the noise would have scared the spider, and the scream was dubbed in later.

There is a legend that Elvis Presley (who died in 1977) makes a cameo in this movie. Many of those who believe that Elvis is still alive maintain that, the heavily bearded man standing in the background of the scene where Mrs. MacCallister is shouting at the desk clerk (just before she meets John Candy) is Elvis.

Chris Columbus had storyboarded a few scenes in which Kevin would have a dream where the house would come to life. One included the evil furnace in the basement which would chase him to the stairs and another which several toy nutcrackers would come to life along with the house. The scenes however would have been too expensive on such a tight budget and the ideas were dropped.

The "evil furnace" in the basement was done by two guys with fishing line and flashlights.

According to Chris Columbus, Kevin Nordine did all the effects for the film in his parent's basement in Chicago, by drawing all the effects onto the film. He also did the effects for only a few hundred dollars at a time.

Several of Chris Columbus's family members make cameos in the film: His mother-in-law and his then-infant daughter Eleanor Columbus are both passengers on the plane. His wife Monica Devereux-Columbus is a stewardess and his father-in-law plays the police officer who gives the line "tell them to count their kids again."

Sigourney Weaver, Diane Keaton, Holly Hunter, Jodie Foster, Glenn Close, Geena Davis, Jamie Lee Curtis, Stockard Channing, Carrie Fisher, Kelly McGillis, Linda Hamilton, Helen Hunt, Laura Dern, Anjelica Huston, Sharon Stone, Michelle Pfeiffer, Jessica Lange, Daryl Hannah, Debra Winger, and Annie Potts were all considered for the role of Katie McCallister.

Michael Douglas, Kevin Costner, Martin Sheen, Dan Aykroyd, John Travolta, Tom Skerritt, Bill Murray, James Belushi, Chevy Chase, Harrison Ford, Tom Hanks, Sean Penn, Mel Gibson, Sylvester Stallone, Rick Moranis, Dennis Quaid, and Jack Nicholson were considered for the role of Peter McCallister.

The highest-grossing movie of 1990.

The movie is considered a traditional Christmas movie in Poland. It has aired on national TV during prime time Christmas season every year since 1990. In 2011 the movie aired on December 23rd with an audience of over 5 million, making it the most popular show aired during the Christmas season in Poland. One of the reasons for this is because the movie was one of the first western productions aired in Poland after the fall of communism.

The police station was actually the office of a high school.

The voice on the answering machine when Harry and Marv are robbing their first house is the film's editor Raja Gosnell, who would later direct Esqueceram de Mim 3.

The scene in which Kevin is buying a toothbrush was the first scene shot for the movie.

Macaulay Culkin drew the map that he uses to set up the traps.

The line "You guys give up, or are you thirsty for more?" was improvised.

The last scene filmed was the scene in which Kevin is running through the water-filled basement. The scene was filmed in the swimming pool of the local high school.

Referências

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-6272/

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Aprendendo a falar... E a escutar


Tudo começou quando Luna tinha aproximadamente nove meses. Descobriu o ‘au-au’, depois veio o ‘tatai’ e em terceiro um ‘mamã’ (que coisa, não?).

Desde que nasceu Luna já ouviu muito minha voz, muito MESMO! E minha preocupação sempre foi a de falar corretamente com ela. Na grande maioria das vezes eu tento não engolir os ‘s’, falar as palavras por inteiro e fazer uma pausa natural entre uma e outra, pra que ela tenha a possibilidade de ouvir e absorver a informação. Na verdade, estou encontrando a tal ‘pausa natural’ agora, pois meu cuidado na pronúncia estava exagerado a ponto de causar piadas em casa; sofri bulling do marido e do irmão, pois é, pois é, pois é.

Hoje, com exatos dois anos, Luna é nosso ‘papagaio de pirata’. Basta eu pegar o telefone de casa e ligar pra alguém que ela corre e pega o que achar que se parece com um telefone – como o controle remoto da TV, por exemplo – e se posta ao meu lado a repetir a última palavra de cada frase. Sempre que falamos com ela, Luna repete as informações; acho que pode ser a maneira de registrar o que eu disse. Adora exercitar seu português dando ordens, pedindo coisas e relatando situações que acabaram de acontecer.
E A-DO-RA cantar.


E eu estou achando tudo isso delicioso! Não é pelo fato de que criança falando errado é uma delícia (um pouquinho sim, vai!), mas poder me comunicar com ela e vê-la se comunicando com o mundo dessa forma aquece meu coração de mãe.

Mas o mesmo coração fica apertado às vezes. O processo de aprendizado é muito difícil pra eles. Li num site que os pequenos não entendem as palavras e frases como nós, por isso pra eles é mais difícil repetir as sílabas e palavras corretamente. Muitas vezes simplesmente não consigo entender o que Luna está dizendo. Se a palavra ou frase está dentro de um contexto, ajuda. Se ela diz ‘aonete’ enquanto está tomando banho, fica fácil saber o que ela quer; mas se a palavra for dita num contexto muito diferente, fico perdida às vezes.

Desde que sua oralidade começou a se desenvolver já passamos – mesmo agora - por momentos que me deixaram angustiadíssima. Luna falava e não entendíamos, ela repetia e se a gente dissesse algo que não fosse o que ela queria, não ficava satisfeita; queria que repetíssemos exatamente o que ela havia acabado de dizer, talvez pra que tivesse certeza que tínhamos entendido. Entenderam? Se essa situação se alongasse, ficava nervosa e começava a chorar. E eu me sentia péssima por não conseguir me comunicar com a minha filha; a sensação era de estar privando-a de um direito básico.

Cada dia a situação vem melhorando. Seu vocabulário está aumentando e as palavras estão sendo ditas mais claramente. Acho que seu desenvolvimento tem muito a ver com seu esforço em querer aprender, mas tem também a ver com o nosso esforço em querer ensinar, porque muitas vezes não é fácil, muitas vezes estamos ocupados com alguma coisa e parar pra prestar atenção no que uma criança quer dizer exige concentração e entrega. Muitas vezes, depois da segunda tentativa frustrada, dá vontade de dizer “Vá brincar na sala, depois você me conta”; e confesso que já devo ter feito isso uma vez ou outra. Mas fazer isso com frequência quando seu filho quer se comunicar verbalmente com você, não dá! Em casa tentamos nos acalmar – ela e nós - olhamos em seus olhinhos e pedimos que repita, deixando bem claro que estamos prestando toda atenção do mundo, fazendo realmente força pra entendê-la, deixá-la segura sobre sua própria comunicação e tirar aquela sensação de aperto do peito por ter conseguido ouvi-la.

Todo dia me pego dividia: em alguns momentos não vejo a hora dessa fase passar, de entender “tudo” que ela diz e poder dar o feedback necessário, sem frustrações de ambas as partes; mas por outro lado, curto cada palavra sua, pensando que logo, logo ela estará falando “tudo certinho” e que eu ficarei com saudades da minha pequena e seu jeito aprendiz de se comunicar.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

13.01.2013 - Luna - 2 anos



Já vivi muita coisa bacana na vida. Já viajei pra lugares lindos, para os quais nem imaginava ir; conheci pessoas incríveis, que me fizeram chorar de alegria e gargalhar de tristeza; ouvi músicas que me faziam dançar mais do que meu corpo aguentava e relaxar deitada num sofá num domingo à tarde; já provei comidas de todos (ou quase todos) os sabores e experimentei sentimentos que eu nem sabia que poderiam existir. Não quero renegar nenhum momento da minha vida, pois todos me fizeram ser o que sou hoje.
Mas há dois anos, a cada dia que acordo, tenho a sensação mais plena do mundo, única e inexplicável. Acordo e no momento seguinte meus pensamento voam da minha cama até o quarto ao lado - quando não é a "cama" do quarto ao lado que vem até mim antes dos meus olhos se abrirem. E sou feliz demais por isso a cada minuto que passa.
Acho que declarações de amor a gente faz pro marido, pro namorado, pros pais, pros amigos. Mas para os filhos eu não daria esse nome, aliás, eu não sei como descrever o que eu sinto pela minha filha e como colocar isso em palavras.
Todos os dias eu deito a cabeça no travesseiro na hora de dormir e, antes que o sono me domine, tenho tempo para agradecer pelo menos por uma coisa: por ser mãe da Luna e amá-la tanto do jeito que amo.
Feliz aniversário, meu amor!